sexta-feira, 9 de julho de 2010

Filmes e Filosofia.



Boa noite a todos, hoje conversaremos um pouco sobre um dos meus ídolos, embora ainda seja um leigo no que se trata do mesmo, Nietzsche um dos maiores filósofos que a humanidade ja teve, o desconcertante, o incabível, a dinamite.

Obviamente não tratarei diretamente sobre ele, mas alguns temas que assolam a existência humana. Religião, sofrimento entre outros temas.

Nietzsche começa com "O nascimento da tragédia" referindo-se ao mundo e a sociedade que segundo ele é toda baseada em conceitos platônicos e socráticos como Bem, Mal, Verdade,Mentira e outras dualidades opostas. Seguindo essa linha de pensamento o próprio condena toda a sociedade por pensar de uma forma "não-livre", mais a frente chega a criar um livro com o título de para além do bem e do mal, onde cita inúmeros dos conceitos apregoados em nós durante séculos e começa a galgar talvez a sua maior imagem utópica, o super-homen.

Filho de um pastor luterano e criado em uma familia religiosa, conhecia igrejas como a ponta dos dedos, o que lhe causou certo facínio depois como crítico a mesma, Nietzsche achava que além da igreja ser a maior das entidades seguidoras do pensamento socrático era também lugar onde poderiam diminuir sua dor e os pesares da vida, que para Nietzsche eram as coisas mais importantes, as dores construiam um ser mais forte, mais maduro e a mesma nunca poderia ser negada e por esse motivo também odiava bebidas alcoolicas. Acreditava piamente que a dor do ser é ato de grito de vida e que esse não podia ser negado.
Outro ponto a se citar é o desapego de Nietzsche com o ideal, a imagem construida de um homem ideal, trabalho ideal, pessoa ideal, inatingível, intangível e cria o conceito de "super-homen", uma evolução do homem comum que poderia se libertar de seus valores pragmáticos e se tornar algo livre.


Deixarei a lacuna pra que vocês aproveitem a multimídia de hoje e tirem suas próprias conclusões.

O filme "Quando Nietzsche Chorou" foi baseado no Best Seller de mesmo nome e aqui deixarei a disposição trailers, audiobook narrado por José Vilker e se possível mais a frente hospedarei o filme na íntegra.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Inauguração.

O começo.

Quase sempre festejado e aplaudido como esperança do que vem a ser, e é por conta de uma perda. Comemoramos nossos mortos e carregamos esse pesado fardo de ter que arrastas nossa existência com o próprio cadaver nas costas, fica a homenagem aos que se foram e aos que ficam que não tão vivos tentam parecer que não estão mortos.

Sejam bem-vindos.

Hoje trago dois livros que li a algum tempo e que me causaram significante confusão quanto a grande disconcertancia dos temas a que se referem.

A hora da Estrela - Clarice Lispector


Li esse livro a algum tempo pela primeira vez e releio sempre que posso, se trata de uma garota do nordeste que vem para a cidade e se depara com esse que é um mundo novo pra ela, tem sua vida cercada por inumeras pessoas que só querem tirar proveito dela e que não a veem como alguem que pode vencer na vida. O título é simplesmente sublime e tras total vivacidade ao modo de descrever a personagem que até o final do livro parece mais uma coadjuvante de sua própria vida.




Escuta Zé Ninguem - Wihelm Reich

Reich um dos mais conceituados psicanalistas da história vem por meio desse livro debater sobre uma nova moral, livre de todas as privações quem fazemos a troco de uma suposta ética. Muito bem elaborado, reich faz a disceminação de seus ideais por meio de um auter-ego chamado de zé ninguem que seria a representação da sociedade e critica a falta de conhecimento dos valor dos valores e as rotinas sem sentido em que nos metemos no cotidiano.

Me foi um livro indispensável na construção do que sou e do que ei de ser. Recomendo a todos.

Perdoem meu despreparo, mas ainda não tenho experiência com blogs, procurarei um lugar melhor tbm para o material que deixo aqui, por enquanto ficará no 4Shared.

Links:


A hora da estrela

Escuta Zé Ninguem